Não é de hoje que os bairros que compõem o Complexo do Mirante, Jardim Arlindo Laguna, Jardim Paulo Gomes Romeu, Jardim Jamil Seme Cury, Jardim Paiva, Jardim Liliana Tenutto Rossi, Jardim Lacerda Chaves e Eugênio Lopes, todas na Região Oeste de Ribeirão Preto sofrem com a falta de água.
Ora por reparos em bombas, ora por “excesso de consumo” segundo as explicações do próprio DAERP.
São dois problemas aparentemente sanáveis:
- Se as bombas necessitam de reparos constantes nestes bairros, não seria o caso de verificar a eficiência do equipamento e se for o caso, trocar por equipamento que atenda a necessidade da demanda da região?
- Se falta água, por conta do excesso de consumo, não seria o caso de adequar e ou construir outro reservatório de maneira a atender a real necessidade dos usuários. (não se esqueça que o munícipe é um consumidor e paga pelo serviço).
O Coletivo Popular Judeti Zilli (PT) esteve no DAERP em dezembro para dialogar sobre estes problemas de falta de água ocorridos na região e obteve dos técnicos do departamento a resposta que o sistema melhorou nos últimos anos e que as reclamações haviam diminuído no sistema do 0800 1150115.
Neste diálogo também nos foi informado que o DAERP não tem um sistema de monitoramento da rede, que só é possível detectar um problema após a reclamação do munícipe.
Neste caso, há de se considerar a necessidade de aprimorar este sistema, no entanto se é somente pelo 0800 1150115, este serviço precisa ser muito mais preparado e divulgado para a população.
Com a extinção do DAERP, sendo agora uma Secretaria da Prefeitura, a tendência da administração é de terceirizar os serviços e os problemas.
Somente a mobilização da população organizada pode salvar este bem tão precioso para a cidade que é a água e o saneamento, bens essenciais à vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário