segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

HIPOCRISIA NEGACIONISTA MATA

imagem:https://academiafmb.com.br/2020/11/08/a-quem-serve-o-negacionismo-da-ciencia/

A vacinação é uma forma de preservar a vida. É o direito individual e coletivo que pode salvar ou condenar vidas.
Por isso é necessário adotar medidas que preservem a vida de todas as pessoas.
A importância do passaporte da vacina passa pelo estímulo da vacinação, imunizando as pessoas, especialmente agora que pretendemos retornar a algo "próximo do que era antes".

A população não suporta mais tantas perdas. As sequelas já são imensas e difíceis, algumas irrecuperáveis, como a perda de familiares e amigos.

Apoiar medidas que previnam mazelas e salvam vidas é nosso dever e compromisso.

Durante a pandemia o Mandato Coletivo Popular Judeti Zilli (PT) foi enfático quanto a aplicação de políticas de enfrentamento e combate a pandemia e assim continuaremos agindo.

O decreto municipal do dia 25 de janeiro, determina que os servidores públicos municipais de Ribeirão Preto terão que apresentar a carteira de vacinação completa ou teste semanalmente PCR ou de antígeno custeado pelo requerente, é apenas uma via possível, que carece ser, inclusive, ampliada.

A pandemia deve ser entendida como tema universalizado. Meu direito individual pode salvar ou tirar vidas.
Pense nisso, não acredite em fakes, confie na ciência e sejamos humanizados no sentido de sermos corresponsáveis pela vida e pelo planeta terra.

veja o decreto:

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Justiça encerra de vez ação do tríplex contra Lula

 “O encerramento definitivo do caso reforça que ele serviu apenas para que alguns membros do Sistema de Justiça praticassem lawfare contra Lula”, dizem Cristiano Zanin e Valeska Martins

Nota da defesa de Lula sobre fim do caso do tríplex

“O encerramento definitivo do caso do tríplex pela Justiça reforça que ele serviu apenas para que alguns membros do Sistema de Justiça praticassem lawfare contra Lula, vale dizer, para que fizessem uso estratégico e perverso das leis para perseguir judicialmente o ex-presidente com objetivos políticos. Um caso sem nenhuma materialidade nem acusação concreta, e apenas com provas de inocência do ex-presidente.

O Supremo Tribunal Federal reconheceu a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro nesse caso e em outros em que ele atuou contra Lula, tal como demonstramos desde a primeira defesa escrita apresentada. Como consequência, declarou a nulidade todos os atos, reconhecendo o caráter ilegal e imprestável da atuação de Moro em relação ao ex-presidente.”

Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins



Veja todas as vitórias de Lula na Justiça

1. Caso Tríplex do Guarujá – A defesa provou que Lula nunca foi dono, nunca recebeu nem foi beneficiado pelo apartamento no Guarujá, que pertencia à OAS e foi dado em garantia por um empréstimo na Caixa. Vitória: caso anulado pelo STF em duas decisões, restabelecendo a inocência de Lula.

2. Caso Sítio de Atibaia – A defesa provou que Lula nunca recebeu dinheiro da Odebrecht para pagar reformas no sítio, que também nunca foi dele. A transferência de R$ 700 mil da Odebrecht, alegada na denúncia, foi na realidade feita para um diretor da empresa, não para obras no sítio. Vitória: caso anulado pelo STF, restabelecendo a inocência de Lula;

3. Tentativa de reabrir o Caso Sítio de Atibaia – Tentativa de reabrir o Caso Sítio de Atibaia – A defesa provou que não é possível reabrir a ação penal contra Lula pelas reformas no sítio, que jamais pertenceu a ele. A juíza da 12ª. Vara Federal de Brasília acolheu os argumentos da defesa e rejeitou o pedido do procurador da República Frederico Paiva de abrir uma nova ação penal em relação ao caso perante a Justiça Federal de Brasília, para onde os autos foram remetidos após decisão do STF que anulou o processo originado na Vara de Sérgio Moro em Curitiba. Vitória: decisão mantida, Lula inocentado.

4. Caso do Terreno do Instituto Lula – A defesa provou que o Instituto nunca recebeu doação de terreno, ao contrário do que diz a denúncia da Lava Jato, e sempre funcionou em sede própria. Vitória: caso anulado pelo STF.

5. Caso das Doações para o Instituto Lula – A defesa provou que as doações de pessoas físicas de mais de 40 empresas brasileiras e de outros países para o Instituto, entre 2011 e 2015, foram todas legais, declaradas à Receita Federal, e jamais constituíram qualquer tipo de propina ou caixa 2. Vitória: caso anulado pelo STF.

6. Caso do Quadrilhão do PT – Esta é mais grave e a mais irresponsável de todas as acusações falsas feitas contra Lula; a de que ele seria o chefe de uma organização criminosa constituída para drenar recursos da Petrobras e de outras empresas públicas. A 12ª. Vara da Justiça Federal de Brasília arquivou a denúncia por verificar que o MPF fez a gravíssima acusação sem ter apontado nenhum crime, nenhum ato ilegal ou de corrupção que tivesse sido praticado por Lula, seus ex-ministros ou por dirigentes do PT acusados junto com ele. O juiz afirmou que a denúncia simplesmente tentava criminalizar a atividade política. Vitória: caso encerrado, Lula absolvido.

7. Caso Quadrilhão do PT II – Uma segunda denúncia no mesmo sentido da anterior foi simplesmente rejeitada pela 12ª. Vara da Justiça Federal de Brasília. Caso encerrado e arquivado, Lula inocentado.

8. Caso Delcídio (obstrução de Justiça) – A defesa provou que era falsa a delação do ex-senador Delcídio do Amaral. A denúncia era tão frágil que sequer houve recurso da acusação contra a decisão da 10ª. Vara da Justiça Federal de Brasília que absolveu Lula. Caso encerrado, Lula absolvido.

9. Caso das Palestras do Lula – Inquérito aberto em na Vara Federal de Sergio Moro em dezembro de 2015, com objetivo de acusar Lula de ter simulado a realização de palestras, em outra farsa da Lava Jato. A defesa provou por meio de vídeos, gravações, fotografias e notícias a realização de todas as 72 palestras de Lula organizadas pela empresa LILS, entre 2011 e 2015. A Polícia Federal e o Ministério Público (Força Tarefa) tiveram de reconhecer que as palestram foram realizadas sem qualquer ilicitude ou simulação. A legalidade das palestras teve de ser reconhecida em decisão da juíza substituta de Moro, Gabriela Hardt. Caso encerrado, reconhecendo a inocência de Lula.

10. Caso da Lei de Segurança Nacional – Já na condição de ministro da Justiça, Sergio Moro requisitou à Polícia Federal a abertura de inquérito contra Lula, com base na Lei de Segurança Nacional do tempo da ditadura. Lula foi intimado e prestou depoimento à PF. O inquérito foi sumariamente arquivado pela 15ª. Vara Federal Criminal de Brasília. Caso arquivado, Lula inocentado.

11. Caso do filho de Lula (Touchdown) – A defesa demonstrou que eram falsas as acusações do Ministério Público contra Luiz Cláudio Lula da Silva, pela atuação de sua empresa de eventos esportivos Touchdown. A denúncia foi rejeitada pela 6ª. Vara Federal Criminal de São Paulo. Caso encerrado, Lula inocentado.

12. Caso do irmão de Lula – A defesa demonstrou que não havia ilegalidade, fraude ou favorecimento nos serviços que Frei Chico, um dos irmãos de Lula, prestou à Odebrecht em negociações sindicais desde antes do presidente ser eleito. A 7ª. Vara Federal Criminal de São Paulo rejeitou a denúncia falsa. Caso encerrado, Lula inocentado.

13. Caso do Sobrinho de Lula – A defesa provou que não houve irregularidade, ilegalidade nem favorecimento na subcontratação de uma empresa de um sobrinho do ex-presidente para uma obra da Odebrecht em Angola e que Lula não recebeu qualquer valor decorrente dessa relação contratual. O Tribunal Regional Federal da Primeira Região trancou o caso porque a denúncia era inepta (sem condições mínimas para ser processada). Caso encerrado e arquivado, Lula inocentado.

14. Caso Invasão do Tríplex – A 6ª. Vara Federal Criminal de Santos rejeitou a denúncia do Ministério Público referente ao protesto que integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto fizeram contra a condenação injusta de Lula no tríplex do Guarujá, em abril de 2018. Vitória: caso encerrado, Lula inocentado.

15. Caso Carta Capital – Procedimento de Investigação encaminhado à Justiça Federal de São Paulo. Em mais uma farsa, a Lava Jato tentou caracterizar como ilegais contratos de patrocínio da Odebrecht com a revista Carta Capital. A própria Polícia Federal pediu o arquivamento. Caso encerrado, Lula inocentado.

16. Caso da MP 471 – Lula foi abusado de ter recebido contrapartida em virtude da edição da MP 471, que prorrogou incentivos à indústria automobilística. Depois de longa tramitação, o próprio MPF pediu a absolvição de Lula. O Juízo da 10ª. Vara Federal de Brasília absolveu Lula destacando que não havia justa causa para manter a ação. Caso encerrado, Lula inocentado.”

17. Caso da Guiné – Lula foi acusado da prática dos crimes de tráfico internacional de influência e de lavagem de dinheiro em virtude de o Instituto Lula ter recebido uma doação oficial de uma empresa brasileira que atua há muito tempo na Guiné Equatorial. Depois de longa tramitação, o Tribunal Regional Federal da 3ª. Região (TRF3) trancou a ação penal em habeas corpus impetrado pela defesa de Lula, reconhecendo que não havia elementos mínimos a justificar sua tramitação.

18. Caso BNDES Angola – Denúncia baseada na ação penal conhecida pejorativamente como Quadrilhão do PT, em que Lula foi absolvido sumariamente a pedido do próprio Ministério Público Federal. Ação sem provas, também utilizava elementos provenientes de Curitiba, declarados nulos pela decisão do STF que reconhece a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro. Ação penal trancada e imediatamente encerrada.

19. Caso Costa Rica Leo Pinheiro – investigação instaurada a partir da delação premiada de Leo Pinheiro, que inicialmente acusava Lula de ter realizado tráfico internacional de influência na Costa Rica para favorecer a empresa OAS. Nenhuma pessoa ouvida pela Polícia Federal confirmou a absurda versão apresentada por Leo Pinheiro no momento de sua delação premiada. O próprio executivo negou qualquer pagamento de vantagem indevida ao ex-presidente Lula em novo depoimento e em declaração de próprio punho. Investigação trancada por falta de provas e de base.

20. Segunda tentativa de reabrir o Caso Sítio de Atibaia –A 12ª. Vara Federal de Brasília voltou a rejeitar o pedido do Ministério Público Federal para reabrir o caso do sítio de Atibaia por falta de provas. uma vez que as provas utilizadas pela acusação são as mesmas fabricadas pela Lava Jato e já consideradas nulas pelo Supremo Tribunal Federal. acolheu os argumentos da defesa e rejeitou o pedido do procurador da República Frederico Paiva de abrir uma nova ação penal em relação ao caso perante a Justiça Federal de Brasília, para onde os autos foram remetidos após decisão do STF que anulou o processo originado na Vara de Sérgio Moro em Curitiba. Vitória: decisão mantida, Lula inocentado.

21. Caso da sonegação de impostos sobre imóveis alheios – neste inquérito, Lula era acusado de não pagar impostos sobre reformas no triplex do Guarujá e no sítio de Atibaia, nenhum dos dois imóveis de propriedade do ex-presidente. O inquérito baseava-se nas provas forjadas pela Lava Jato, consideradas nulas por decisão do STF. O próprio Ministério Público Federal concordou com os argumentos da defesa, e a 1ª Vara Federal de São Bernardo do Campo arquivou o caso, por falta de provas.

22. Caso dos filhos de Lula – o inquérito acusava Fabio Luis, Marcos Cláudio e Sandro Lula da Silva, três filhos de Lula, de suposta sonegação de impostos por pagamentos feitos entre suas empresas. O inquérito se baseava em supostas evidências forjadas no âmbito da Lava Jato. O próprio Ministério Público Federal concordou com os argumentos da defesa e a 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo arquivou o caso, por falta de provas.

23. Inquérito contra Fabio Luis – o inquérito, anulado após pedido do próprio Ministério Público Federal, tentava ligar o filho de Lula e outras pessoas a um suposto esquema de corrupção na Oi.

https://pt.org.br/

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

COLETIVO DISCUTE MEDIDAS MAIS EFETIVAS DE PROTEÇÃO CONTRA A GRAVÍSSIMA ONDA DE COVID EM RIBEIRÃO PRETO


O Coletivo Popular Judeti Zilli (PT) reuniu-se no dia 24 deste mês com o Secretário da Municipal da Saúde de Ribeirão Preto, José Carlos Moura.

Na ocasião, o Mandato Coletivo Popular Judeti Zilli (PT) teve a oportunidade de fazer alguns apontamentos e reivindicações, a saber:
- Aumento imediato do número de leitos covid;
- Programa de testes e monitoramento dos infectados;
- Efetivação do plano de atendimento primário e testagem em outros pontos da cidade a fim de evitar que as pessoas tenham que se aglomerar nas UPAs.
- Calendário de vacinação das crianças.
- Busca ativa das pessoas que não se vacinaram, através de campanha de chamamento, com auxílio de agentes Comunitárias de Saúde, sistema de telemarketing, etc…
- Divulgação diária do número de faltosos por região da cidade, faixa etária e tipo da vacina;
- Medidas de restrição para quem não apresenta a carteira com as vacinações nos espaços públicos e locais de grande circulação;
Implementação de teletrabalho onde houver possibilidade no serviço público;
- Campanha publicitária para o uso constante da máscara de proteção facial adequada em todos os ambientes;
- Medidas de prevenção e combate à Dengue;
- Agilidade no projeto e reabertura do Pronto Socorro Central (fechado no final de 2021) e providências urgentes sobre o local de atendimento no centro da cidade conforme prometido e acordado.

Em suma, quanto ao posicionamento do Secretário da saúde, recém nomeado, Ribeirão Preto vai bem no combate à variante Omicron. Alega ter sido uma surpresa a velocidade do avanço do número de contaminados na primeira semana de janeiro e que cerca de 270 profissionais da saúde, estão afastados por covid. Admite estar estudando a possibilidade de tornar novamente o Hospital Santa Lydia com atendimento exclusivo para pacientes com covid.

Estamos preocupados com a demora e a falta de ações efetivas da prefeitura no combate à pandemia.

A visão de que “está tudo indo bem quanto ao cumprimento dos protocolos estaduais”, nos leva a questionar possíveis omissões políticas e sanitárias locais, o que exige maior pressão de toda a sociedade junto ao executivo.
Estamos atentos. Faremos nossa parte.

Coletivo Popular Judeti Zilli (PT)

Sobre Saúde leia também aqui

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Programa de entrega de cestas básicas não pode parar

Esta semana o Coletivo Popular Judeti Zilli (PT) recebeu diversas denúncias do fim dos programas de cestas básicas da prefeitura para famílias carentes.
Tivemos a informação que o projeto NUTRIAÇÃO de entrega das cestas básicas, que atendia famílias que moram em comunidades, terminou em dezembro como havia sido anunciado pela prefeitura.
A partir de janeiro, o atendimento passou a ser apenas via CACEM, as famílias que precisam devem ligar no 0800 016 0030 para solicitar uma cesta básica. Segundo informação, as famílias que são acompanhadas pelo Cras e que tenham avaliação da assistente social, continuarão a receber as cestas.
Hoje, 19/01/2022, o Coletivo Popular Judeti Zilli (PT) encaminhou oficio à SEMAS indagando as seguintes questões:
"1) O que é o Projeto Nutriação e por quanto foi planejado? Quantas famílias foram atendidas por ele, em qual período e quais comunidades?
2) Quando se deu o encerramento do mesmo?
3) Considerando seu término, como ficarão as famílias que se encontram desassistidas? Serão incluídas em outros programas? Foram orientadas sobre o que e como fazer para ter seus direitos de alimentação resguardados?
4) Considerando o agravante da Pandemia não ter acabado, e no momento com alto índice de contágios e transmissibilidade, permanecendo a grave a situação de miserabilidade e vulnerabilidades das famílias, qual projeto de enfrentamento esta Secretaria possui para os próximos meses?
5) Quais os procedimentos necessários para inscrição no Cacem e em quais circunstâncias e critérios as famílias poderão a ele recorrer?"
Estas questões são fundamentais para que possamos enfrentar mais este período de dificuldades.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Vera Lima – A magia da voz da mulher negra

A cantora Vera Lima morreu na madrugada de segunda feira, dia 12 de janeiro de 2022. Voou para outros cantos harmoniosos, assim como voou sua voz em todos os cantos nas noites da cidade e região.

Filha de pai carpinteiro, que tocava cavaquinho pra sua mulher, dona de casa, cantar, Vera se inspirou desde criança nesses momentos mágicos de sua família: a música. Mas como toda menina negra, pobre seguiu outra trajetória trabalhando como doméstica em casas de família para ajudar seus pais.

Mas nunca desistiu de um dia viver da arte de cantar. E aos 25 anos, após sofrer grave diverticulite, deixou tudo pra trás: a limpeza em casas de famílias, a tábua de passar roupa e se aventurou nas noites ribeirão-pretana e região cantando em barzinhos, (Quasar, Jordiano, Fridays, Flerte, Villa Lobos, etc.) desde os mais simples aos mais sofisticados, enfrentando os preconceitos e realizando seu sonho.

Com voz forte e grave sempre teve apoio de alguns músicos que procurava dar novas entonações a sua voz, postura e comportamento de palco. Participou de diversos eventos e shows na cidade e região. Sua trajetória foi mágica, mesmo nas dificuldades enfrentando seus problemas de doenças e de seu companheiro, sem nunca abandonar a arte que sempre a encantou: a Música

Sua última apresentação musical aconteceu na Semana da Educação Paulo Freire, a convite do Coletivo Popular Judeti Zilli, em setembro de 2021, na Câmara Municipal de Ribeirão Preto/SP

Quem a conheceu Vera Lima nunca a esquecerá. Era uma mulher negra, de voz grave e doce, resistente aos problemas, amiga que muito contribuiu para a música popular brasileira.

Mas como toda mulher negra morreu pobre, rodeada de poucos amigos não resistindo a doença. Partiu.
Uma verdadeira DIVA negra da cidade de Ribeirão Preto fica nas nossas lembranças.

Vera Lima PRESENTE !


sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Prefeitura de Ribeirão Preto tem diagnóstico da grave da situação, mas decreta medidas insuficientes para conter a doença

Imagem: 13/01/2022 da UPA 13 de maio

Vivemos um quadro de três pandemias ao mesmo tempo (Influenza, Omicron e Delta) com forte probabilidade de a dengue se acentuar até meados do ano, segundo especialistas.

A prefeitura tem diagnóstico da grave da situação da Covid pela variante Omicron, mas decreta medidas insuficientes para conter a doença


É notório, visível, para toda a população, profissionais e sistema de saúde o aumento da contaminação neste início de ano na cidade e no Brasil. 


Somente nos primeiros 10 dias de janeiro, 20.000 pessoas foram atendidas nas Upas, devendo chegar a 60 mil atendimentos até o final do mês, sendo o primeiro caso  de detectado no dia  20 de dezembro foi detectado o primeiro caso de Omicron, na cidade, passando na primeira semana a 70% dos casos, e agora provavelmente 100% dos infectados.

Até o dia 10/01 foram 1.456 casos de Covid.


É importante salientar que cerca de 70% dos testes realizados são negativos. São pessoas que procuram atendimento,  devido ao fato de  sentirem síndromes gripais, influenza e outras causas.


O que nos leva a perceber que grande parte das pessoas que estão indo às UPAs para fazer teste,  podem estar se contaminando no próprio ambiente,  que já apresenta sinais de colapso. 


Com isso, a probabilidade de aumento da infecção nos próximos 15 dias é real. Tal como o colapso no sistema de saúde de forma sistêmica. 


Vale destacar que  a saúde de Ribeirão  Preto está ineficiente e precária. Vários casos de profissionais afastados. Até o momento são 17 Médicos, 108 Técnicos de Enfermagem, 134 Enfermeiras e 78 profissionais em outras áreas de saúde.


A cobertura vacinal na cidade de Ribeirão Preto com a 1ª dose é de 90%, com a 2ª dose é de 80% e 35 % com a 3 ª dose. 


Nos 10 primeiros dias de janeiro foram realizados 8.304 testes, e em todo o mês de dezembro foram 6.668 testes. Aqui podemos observar que apenas 1/3 dos que procuram atendimento hospitalar fizeram a testagem na cidade.


E sobre esta necessidade, o país enfrentará falta de testagens e insumos.


Agora vamos às providências do Sr. NOGUEIRA e o Secretário da Saúde, através  de Decretos, que se pretendem frear as contaminações:


O primeiro foi o Decreto nº 10 de 11 de janeiro de 2022 que em resumo obriga o uso de máscara em locais abertos e fechados, libera todas atividades econômicas em 100% de sua capacidade e eventos com até 700 pessoas com apresentação de comprovante de 2 doses de vacina ou teste.


Já no novo decreto nº 14 de 13 de janeiro de 2022, somente estabeleceu que os eventos possam ter 700 pessoas em cada ambiente, e nos eventos esportivos podem ocupar até 70% de sua capacidade de acomodação, ou seja, ampliou a liberação.


Como dissemos no título, “Prefeitura de Ribeirão Preto tem diagnóstico da grave da situação, mas decreta medidas insuficientes para conter a doença”, isto é um fato diante das medidas decretadas pelo prefeito e sua equipe.


É necessário muito mais atenção das autoridades locais com a  população. Estamos vivendo uma terrível situação de contaminação na cidade e a quantidade de equipamentos para atendimento de pessoas com suspeita de covid não está sendo suficiente para dar o primeiro atendimento com a segurança necessária para evitar ainda mais a disseminação da doença. 


Não há nenhuma determinação de restrição de circulação, não temos nenhum plano para conter a disseminação aos trabalhadores dos serviços essenciais. Os servidores públicos sequer são mencionados no decreto. Nenhum plano de atendimento primário e testagem para evitar que as pessoas vão até as UPAs. 


A liberação geral das atividades econômicas e com a volta das aulas em 100% de sua capacidade já no início do mês de fevereiro, parece ser ignorada.


É necessário ter vontade política, recursos financeiros e humanos e,  enfrentar a pandemia,  com coragem, acima das conveniências políticas.


Coletivo popular Judeti Zilli (PT)


Veja aqui os decretos: DECRETO Nº 10/2022

DECRETO Nº14/2022


Região do Complexo do Mirante sofre mais uma vez com a FALTA D´ÁGUA


Não é de hoje que os bairros que compõem o Complexo do Mirante, Jardim Arlindo Laguna, Jardim Paulo Gomes Romeu, Jardim Jamil Seme Cury, Jardim Paiva, Jardim Liliana Tenutto Rossi, Jardim Lacerda Chaves e Eugênio Lopes, todas na Região Oeste de Ribeirão Preto sofrem com a falta de água.

Ora por reparos em bombas, ora por “excesso de consumo” segundo as explicações do próprio DAERP.
São dois problemas aparentemente sanáveis:
- Se as bombas necessitam de reparos constantes nestes bairros, não seria o caso de verificar a eficiência do equipamento e se for o caso, trocar por equipamento que atenda a necessidade da demanda da região?

- Se falta água, por conta do excesso de consumo, não seria o caso de adequar e ou construir outro reservatório de maneira a atender a real necessidade dos usuários. (não se esqueça que o munícipe é um consumidor e paga pelo serviço).
O Coletivo Popular Judeti Zilli (PT) esteve no DAERP em dezembro para dialogar sobre estes problemas de falta de água ocorridos na região e obteve dos técnicos do departamento a resposta que o sistema melhorou nos últimos anos e que as reclamações haviam diminuído no sistema do 0800 1150115.

Neste diálogo também nos foi informado que o DAERP não tem um sistema de monitoramento da rede, que só é possível detectar um problema após a reclamação do munícipe.

Neste caso, há de se considerar a necessidade de aprimorar este sistema, no entanto se é somente pelo 0800 1150115, este serviço precisa ser muito mais preparado e divulgado para a população.

Com a extinção do DAERP, sendo agora uma Secretaria da Prefeitura, a tendência da administração é de terceirizar os serviços e os problemas.
Somente a mobilização da população organizada pode salvar este bem tão precioso para a cidade que é a água e o saneamento, bens essenciais à vida.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Projeto de Lei da Autogestão uma construção dos Movimentos Sociais que lutam por moradia

Queremos garantir como política pública a habitação popular, que deve ser democraticamente produzida, através de práticas de autogestão previstas em lei, para que não dependa, apenas, de governos progressistas
Veja neste vídeo o pronunciamento da Vereadora Judeti Zilli do Coletivo Popular (PT) de Ribeirão Preto e da Evaniza Rodrigues da UMM no ato da entrega do projeto de Lei em Brasília.  

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

NÃO À TERCEIRIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO



Parece complicado, mas não é.
Na sessão de 14/12/2021 a câmara votou o PROJETO DE LEI Nº 249/21 da Prefeitura De Ribeirão Preto que revoga a Lei Municipal Nº 14.370, de 26 de julho de 2019.

O Coletivo Popular Judeti Zilli (PT) votou favoravelmente a revogação da Lei das Organizações Sociais OS da educação. Vamos explicar!

Em 2019 a prefeitura apresentou o projeto que qualificava entidades não governamentais para atuarem na educação infantil, terceirizando a gestão da educação em Ribeirão Preto. Evidentemente a comunidade escolar se manifestou de maneira contundente contra o projeto.

O projeto acabou sendo aprovado e as manchetes na época eram assim:
  • “Aprovado na segunda-feira, 22, projeto é alvo de polêmicas e dúvidas”;
  • “Câmara aprova projeto de “terceirização das creches” em Ribeirão Preto”;
  • “Câmara aprova terceirização de creches”;
  • “Por 17 a 6 vereadores aprovaram a terceirização da educação em Ribeirão Preto”.
Do lado da prefeitura se dizia:
  • “Vista como única saída pelo governo de Duarte Nogueira (PSDB), a medida foi descrita como fundamental pelo secretário de Educação, Felipe Elias Miguel. Segundo ele, 2,5 mil vagas devem ser abertas com a aprovação do projeto.”
Já os movimentos sociais rebatiam:
  • “os movimentos que defendem a educação pública de qualidade conseguiram travar o bom combate, pontuando as ilegalidades cometidas, como a não consulta ao CME e o desrespeito ao artigo 212 da Constituição Federal, e os retrocessos políticos e pedagógicos do projeto, que cria uma educação de menor qualidade para os mais pobres.”
Agora, no final de 2021 a prefeitura revogou sua lei que nunca deveria ter sido criada. Em sua justificativa, Nogueira argumenta que “na ocasião do Chamamento Público nº 03/2019, destinado à seleção de propostas de trabalho de entidades para a execução de atendimento de alunos, não houve interessados.”

Como professora, a vereadora Judeti Zilli do Coletivo Popular foi enfática ao dizer que protestamos e assim continuaremos. “A efetividade de uma educação de qualidade passa pelo chamamento de concurso público e gestão democrática. Governo municipal revoga Lei sobre terceirizações na educação porque constatou ineficiência no processo. Não houve interesse de empresas e alunos ficaram sem ter aulas durante a pandemia, escolas ficaram sem professores(as) equipe gestora e funcionários.”

“Dai a César o que é de César”.

Cuidar da saúde, moradia, segurança, trabalho, previdência, lazer, infância, EDUCAÇÃO são deveres do estado garantidos pelo constituição e abdicar desta obrigação é colocar a população em situação de abandono.



A fome é realmente um projeto de governo


Tivemos a oportunidade de promover uma ação solidária de combate à fome em Ribeirão Preto na véspera de natal 24/12/2021.
Por meio da produção de alimentos do MST conseguimos atender várias famílias que estão em condições de extrema dificuldade em nossa cidade.
Não deveria ser assim, e nem precisaria ser assim.
Temos terra, um povo trabalhador, conhecimento em agroecologia, temos tudo para alimentar cada pessoa nesta terra.
Vamos mudar isso!
Agradecemos imensamente a Neusa, Renata, Wanessa, Suellen, Patrícia, Marislay, o Celso e a cada pessoa que esteve envolvida neste dia.
Segue aqui um belíssimo vídeo capturado com muita sensibilidade pelo nosso amigo fotógrafo Murilo Machado.
Paulo Honório, Coletivo Popular Judeti Zilli (PT)











DAERP *07/07/1969 +31/12/2021

 

Reproduzimos o texto sobre a extinção do DAERP em 31/12/2021.
Continuaremos ao lado do serviço público para todos, do valor essencial da água e do saneamento básico, dos servidores e servidoras do DAERP que são vitimas de um estado neoliberal e privatista.
O Mandato Coletivo Popular Judeti Zilli (PT) não vai desistir, contem conosco.

Bom dia colegas daerpianos!
Hoje é um dia triste pra nós que temos uma história de vida aqui nesse DAERP.
Pra quem trabalha na área administrativa, hoje é o nosso último dia de trabalho no DAERP É dia 31 pra quem trabalha na área operacional
😢😢😢😢😢😢
Tentamos de todas as formas possíveis por meio de Coletivo Popular Judeti Zilli e outras articulações políticas de esquerda, barrar esse desmonte do DAERP.
Infelizmente não conseguimos.
O prefeito tem a Câmara na mão. Faz tudo o que quer sem muito esforço.
Que isso ao menos sirva de lição pra abrirmos nossos olhos com relação ao tamanho da importância do legislativo.
Se tivéssemos uma câmara de vereadores mais combativa, isso com certeza não teria acontecido.
Sabemos que muitos vereadores governistas votam com o prefeito sem ao menos saber o que está votando.
É lamentável...
Essa municipalização do DAERP foi um golpe desse governo pra se livrar da dívida de mais de 200 milhões que a prefeitura tem com o DAERP e também pra ter acesso a receita do departamento.
O DAERP é uma galinha dos ovos de ouro. Passou por péssimas gestões e sobreviveu com glória.
Há anos não temos um sistema de corte de água dos inadimplentes, não temos um sistema de cobrança e ainda assim o órgão se sustenta e agora está pronto para sustentar outros interesses do governo.
A população de Ribeirão Preto é ótima pagadora.
Só falta é essa mesma população ser ótima cidadã, pra que tenha posição a impedir que barbaridades como essa possa acontecer.
Há outros exemplos em diversas partes do mundo onde ações como essa aconteceram, fracassaram e foi preciso voltar atrás.
Espero que quando isso acontecer em Ribeirão Preto, não seja tarde demais e dê pra juntar os cacos.
Estaremos juntos nessa empreitada também.
Desculpe-me pelo desabafo.
Obrigada pela amizade de vocês.
Desejo um feliz ano novo a todos e que estejamos fortes pra lutar pro que está por vir em 2022 e anos seguintes.
30/12/2021

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

A figura do “gato” volta na relação de trabalho através das terceirizações



O Brasil passa pela pior condição de trabalho nos últimos tempos, voltando a tempos sombrios da figura do “gato”, os intermediários que vendem a força de trabalho de pessoas que, sem ter outras opções, se sujeitam à exploração da mão de obra. 

Se na iniciativa privada esta prática já é terrível para os trabalhadores, no setor público torna-se inadmissível, desumana e afronta todas as lógicas de um estado que tem por prerrogativa  a eficiência para atender as necessidades básicas previstas na constituição de 1988. 

Há de se considerar que os trabalhadores são vítimas desta condição imposta após o golpe de 2016, pela lei A Lei nº 13.429/2017 da "Reforma trabalhista" aprovado pelo congresso e promulgado pelo governo golpista de Michel Temer.

Os governos neoliberais, como o de Ribeirão Preto com o prefeito Duarte Nogueira do PSDB, coloca a cidade a mercê de empresas inidôneas, de OSCIPs duvidosas para gerir a cidade numa política de destruição do bem estar social entregando os serviços a terceiros que não tem compromissos sociais com a população. 

É necessário que a sociedade e a população tenham consciência desta realidade e lutem contra esta forma que destrói o ser humano em sua dignidade e transforma, sobretudo o serviço público num balcão de emprego precário.

Nosso mandato Coletivo Popular Judeti Zilli (PT) desde o primeiro dia de atuação vem defendendo os trabalhadores e se posicionado contra esta aberração.

Na área do serviço social, das cozinheiras, do DAERP, da saúde, segurança, da educação, enfim é uma política devastadora do estado e entrega dos serviços aos que exploram e que muitas vezes negam a política como mediação para uma sociedade mais justa capaz de atender as necessidades básicas de sua população. 

Será necessário uma grande mobilização semelhante às greves de Guariba em 1984 que lutou contra esta figura capitalista nefasta para que a cidade de Ribeirão Preto possa voltar a ter respeito aos trabalhadores eliminando de vez a figura do “Gato/Atravessador/Terceirização”.


Artigo: Mandato Coletivo Popular Judeti Zilli (PT) 07/01/2022 Judeti Zilli, Sívia Diogo, Àdria Maria, Danilo Valentim e Paulo Honório

Terceirizada não paga salários e 13º. Coletivo Protocola Representação no Ministério Público

Vereadora Judeti Zilli e Co-vereador Danilo Valentim

MANDATO COLETIVO POPULAR JUDETI ZILLI (PT)

Fones: (16) 3607-4084 - (16) 99370-8007 - Email:coletivopopular13001@gmail.com - Ribeirão Preto-SP

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR PROMOTOR DE JUSTIÇA (PLANTÃO) NA COMARCA DE RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO 

Coletivo Popular Judeti Zilli representada pela vereadora Sra. Judeti Zilli, pessoa física inscrita no CPF nº 056.808.038-60 e RG 16.441.352-2, com sede gabinete na Câmara Municipal de Ribeirão Preto, sito na Av. Jerônimo Gonçalves, n. 1.200, centro; vem a presença de Vossa Senhoria para interpor a presente

Representação

Para apuração de possíveis ilegalidades cometidas pela empresa Kinte Serviços Terceirizados Eireli EPP, CNPJ 30.228.018/0001-06, em face de não estar cumprimento com o contrato firmado com a Fazenda Pública Municipal de Ribeirão Preto/SP, para terceirização de mão de obra; pelos motivos que passamos a expor.

Dos Fatos 

Veja nas imagens ou acesse o link: Integra da Representação

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

FALTA DE PAGAMENTO DO DÉCIMO TERCEIRO E FÉRIAS AOS FUNCIONÁRIOS TERCEIRIZADOS DA KINTE

 

Vereadora Judeti Zilli, Vereadores França e Ramon

ATA DA REUNIÃO PÚBLICA CONVOCADO PELO MANDATO COLETIVO POPULAR JUDETI ZILLI (PT)

TEMA: FALTA DE PAGAMENTO DO DÉCIMO TERCEIRO E FÉRIAS AOS FUNCIONÁRIOS TERCEIRIZADOS DA KINTE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS EIRELI
LOCAL: CÂMARA DOS VEREADORES DE RIBEIRÃO PRETO
DIA:29/01/2022 - HORÁRIO: 18:30H

Presentes à reunião representantes da Secretaria da Educação: Beatriz de Oliveira, Paulo Oshito, Fernanda Costa e Daiane E da Silva, Vereadores: Judeti Zilli, França e Ramon, Co-Vereadores: Viviane P da Silva do Coletivo Todas as Vozes, Silvia Diogo, Danilo Valentim e Paulo Honório do Coletivo Popular Judeti Zilli, cerca de 35 funcionários/as terceirizados da empresa Kinte.

Pauta da sessão - 19 de outubro de 2023

1 Discussão Única  do    Projeto de Lei nº 78/2023  -  ALESSANDRO MARACA DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DA CAMPANHA PERMANENTE DE CONSCIENTIZAÇÃO DO...